Arquivo de 3 de Fevereiro, 2010

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É possível mudar! Como?

É possível mudar! Como?

Caro servidor

Mais uma vez estamos às voltas com um processo eleitoral; desta vez para a escolha dos diretores gerais de alguns campus que constituem a rede do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado do Pará, órgão que já navegou nas águas dos Aprendizes Artífices, Liceu Industrial, passou à Escola Industrial de Belém, Escola Técnica Federal do Pará, depois Centro Federal de Educação Tecnológica, por pouco tempo, e hoje, Instituto Federal.

Nossa casa completou 100 anos e desse centenário, nas últimas décadas, foi vítima dos mais variados descalabros cometidos por gestores que demonstraram mal zelo com a Instituição, administrando-a com desleixo, como se esta fosse de sua propriedade; muitas vezes com nepotismo e o que é pior, com atitudes que demonstram não ter o menor respeito para com os servidores da casa, achando que “todos têm um preço” e o que é mais grave: “que estão à venda” e que, portanto, podem ser“comprados” na hora que lhes aprouver. É como se o servidor fosse massa de manobra, uma mercadoria à mercê dos caprichos de dirigentes inescrupulosos que acham poder tê-los e/ou descartá-los a qualquer momento.

Esses hábitos se refletem de maneira desnudada e chocante principalmente durante um processo eleitoral, onde o dirigente máximo sempre procura dar um jeito de influenciar direta ou indiretamente a comunidade, tirando proveito da “autoridade” que o cargo lhe confere, contribuindo dessa forma para que o órgão continue num verdadeiro caudilho administrativo! Por essa razão, os servidores precisam estar sempre atentos aos gestores ou pretendentes ao cargo, com esse perfil de comportamento, que costumam colocar suas ações para beneficiar a alguns poucos em detrimento da maioria; que procuram fazer crer à comunidade, que as ações tomadas, inerentes ao cargo, é um “favor”, e não uma obrigação! Hábitos abomináveis, pois só refletem o atraso, a falta de respeito para com o ser humano e com a coisa pública, de quem pensa e age dessa forma; e tal prática tem sido comum nas administrações públicas, e fez escola em nossa Instituição, perdurando até hoje.

É hora de a comunidade do IFPA se apropriar da consciência de que a Escola é o palco do exercício da cidadania, pelo fato desta contribuir diretamente ao burilamento da formação dos indivíduos que por ela passam, pois vícios dessa natureza podem macular por demais as futuras gerações, uma vez que o exemplo vale mais que mil palavras; é preciso banir qualquer ato ou idéia imoral , que possa contribuir para o estado de violência que assola o país, sem precedentes, uma vez que a todo corrupto corresponde um corruptor; ou será que corrupção não é violência? E a locupletação, também não é violência?! Portanto essa prática do “é dando que se recebe”, do “vence na vida quem diz sim”, precisa ter um basta, sob risco de jogar à lama os cem anos do Órgão levando-o ao descrédito, à desmoralização, pois talvez a nossa casa não resista a novos escândalos.

A oportunidade que temos de agora escolher o gestor dos campus não deve ser desperdiçada e nessa hora deve-se ter o cuidado para não abrirmos as portas a aventureiros, àqueles que não demonstram nenhum amor à Instituição, cuja importância desta, lhes servirá tão somente em satisfazer egos, a sede de poder ou a uma bela oportunidade da prática de espoliação do dinheiro público, pondo à baila o nome da Instituição, tão enxovalhada de uns tempos para cá! É nessa hora que o histórico do candidato precisa ser avaliado, qual a sua estirpe, sua índole, qual a sua participação na construção do nome deste Instituto, buscando a sua credibilidade perante a sociedade.

Não podemos incorrer nos mesmos erros do passado, sob pena de sermos responsabilizados pelo caos oriundo da ação nefasta de aproveitadores inescrupulosos. Escolher o nosso gestor é muito bom, mas nos traz grandes responsabilidades; pensemos nisso! É hora de cada um se perguntar: em que tenho contribuído para que esta Instituição cresça e seja valorosa, respeitável?

A conquista do voto direto para o cargo de diretor nas Instituições Federais de Ensino, como tudo neste País, é fruto de muita luta e sacrifício por parte de muitos que se dedicaram ao sindicato da categoria; por isso não deixe passar esta chance de escolher um candidato com perfil afora à corrupção…

Eleger corruptos é legitimar a violência!

Raimundo Nonato de Oliveira




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